Distrito de Major Porto

Localizado no município de Patos de Minas, o distrito de Major Porto conta uma população de 1072 habitantes, em uma área de 297.72 km², ou seja, 9.34% do território, sendo que a lei de criação do distrito é a Lei Estadual Nº 2.764 de 30/12/1962.

Distrito de Major Porto

O distrito de Major Porto com uma população de 1072 habitantes tem uma área de 297.72 km², ou seja, 9.34% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Estadual Nº 2.764 de 30/12/1962.

História do Distrito de Major Porto

Por volta da metade do século XIX, existia um pequeno povoado às margens do Rio Areado. Por razões desconhecidas, os moradores o abandonaram e fundaram uma nova comunidade, que mais tarde se transformaria no distrito de Chumbo. Curiosamente, a partir de 1880 ocorreu um movimento inverso: alguns habitantes de Chumbo retornaram ao antigo local, onde já havia um cemitério e uma pequena capela.

Conta-se que Virgílio Chaves foi o primeiro a construir residência no local, erguendo também uma capela maior junto ao cemitério. Essa nova igreja recebeu o nome de Imaculada Conceição e posteriormente foi integrada à Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Chumbo. O povoado passou a ser chamado de Capelinha do Chumbo, nome ligado ao minério explorado na região. Contudo, a tradição popular associava a expressão ao chumbo das balas, já que marcas de tiros ainda podiam ser vistas nas paredes externas da igreja.

Acredita-se que por volta de 1885 outras famílias de Chumbo se mudaram para o local. Entre elas, a do Major Francisco José da Mota, pai de João Mota, motorista da jardineira que conduzia passageiros até a sede. Também chegaram moradores como José Amaro Teixeira (Juca Amaro), Franklin Couto, José Marques, Osório Faria, Jacob Benfica (Jacozinho), Joaquim Ferreira, Antônio Felício, José Broca, Jorge Veneroso, Joaquim Luís, João Afonsinho e João Macaco.

Nos primeiros tempos, Capelinha do Chumbo enfrentava muitas dificuldades, comuns a povoados em formação: ruas empoeiradas, animais soltos como porcos, cabras, vacas e galinhas circulando entre as casas. Não havia comércio de roupas prontas, apenas lojas de tecidos, como a de Miguel Rabelo Faria. A maioria das famílias possuía alguém que costurava. Com o tempo, surgiram botequins, armazéns de secos e molhados, selarias, olarias, alambiques, curtumes, ferrarias (a primeira aberta por Miguel Ferreira, descendente de escravizados), sapatarias como a de Neném Moranga, além de alfaiates como Frei Leopoldo.

No final do século XIX, o local voltou a ser abandonado, restando apenas a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, construída em terreno doado por José Luiz da Motta. Esse templo deu origem ao primeiro nome: Capelinha do Chumbo. Mais tarde, a capela foi demolida e, em sua lembrança, ergueu-se uma cruz, ainda existente à direita da estrada para Patos de Minas.

Tempos depois, um novo povoado começou a ser estruturado sob a liderança do Major Francisco José da Mota (Major Mota), proprietário da Fazenda Lageado, onde faleceu em 1921. Instalou-se com sua família e outras cinco, tornando-se figura central para o crescimento da região, atuando como comerciante, industrial, administrador e político. O desenvolvimento inicial foi lento, mas se acelerou a partir da década de 1940.

Em 7 de março de 1948, o vereador José Porto de Morais apresentou um projeto de resolução propondo a criação do distrito, com a definição de seus limites territoriais.

O progresso da localidade tornou-se cada vez mais evidente. A elevação à categoria de distrito contou com a liderança de Arlindo Porto. Na ocasião, o nome foi alterado para Major Porto, por sugestão de Zama Maciel, em homenagem ao Major Augusto Porto, patriarca da família.

A instalação oficial do distrito ocorreu em 16 de agosto de 1964, quase dois anos após a aprovação da lei de criação.

Formação Administrativa

Geografia

Comunidades: Horizonte Alegre, Santa Maria, Chapadão dos Tavares, Lajeado, Cedro, Cabeceira do Chumbo,

População Urbana e Rural

Território

População x Domicílio

Mapa do Distrito de Major Porto

Fontes

IBGE

EFECADEPATOS

Fundação João Pinheiro

Site da Prefeitura

Iepha