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História de Itabira

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Itabira, na mesorregião do Metropolitana de BH, Itabira tem um total de 1254.49 km², com uma população de 113343 habitantes, divididos entre o distrito-sede, e os distrito de Ipoema e Senhora do Carmo, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

Itabira-MG

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Itabira, na mesorregião do Metropolitana de BH, Itabira tem um total de 1254.49 km², com uma população de 113343 habitantes, divididos entre o distrito-sede, e os distrito de Ipoema e Senhora do Carmo, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

História de Itabira

Origem do Nome

Descobriram-se, em 1698, as Minas Gerais, (sic) as do Ouro Preto, as do Morro, as do Ouro Branco, as de São Bartolomeu, Ribeirão do Carmo, Itacolomi, Itatiaia, Itabira”, escreve Rocha Pita, em sua “História da América Portuguesa”, citada por Francisco Ignácio Ferreira, em seu “Dicionário Geográfico das Minas do Brasil”, edição de 1885.

Apesar disto, a tradição local dá o ano de 1720 como ponto de partida de sua história, iniciando-se com a aventura de dois mineradores que, encontrando-se no Itambé, e divisando ao longe a característica silhueta do pico mais tarde batizado de “cane”( em que em língua africana, significa “irmãos”), para lá se dirigiram, encontrando ouro nos ribeiros que desciam das encostas.

Os dois mineradores irmãos, Francisco e Salvador Faria de Albanaz, que eram paulistas e descendentes de bandeirantes - os Camargos - voltaram ao ponto de origem em busca de escravos, apetrechos e víveres, retornando ao Caué; não se sabe, ao certo, por quanto tempo desfrutaram sós as minas descobertas, mas a fama correu célebre e não faltaram concorrentes, adquirindo direitos aos primeiros desbravadores, que vieram se fixar nas redondezas. Pequenas cabanas foram surgindo pelas margens dos córregos. Instalavam-se não muitos distantes uns dos outros, que o gentio em torno impunha respeito e, não raro, investia contra os usurpadores de seus direitos naturais, infligindo-lhes castigos severos. O provável, no entanto, é que estes choques violentos fossem sistemáticos e só ocorressem por imprudência nas relações de brancos e índios.

No fim do século XVIII, o povoado tomara consistência, unificando-se mais ou menos para os lados do Córrego da Penha, já tendo início os arruamentos de “Sant’Ana”, do Rosário” e dos “Padres”.

Conhece-se a data da chegada de alguns dos moradores que, vindos depois dos irmãos Albanaz, fixaram-se nesse povoado; João Pereira da Silva chegou em 6 de junho de 1737; Antônio Pereira da Silva, em 20 de setembro de 1739; Antônio Lopes, padre Manoel do Rosário e João Ferreira Ramos, em 27 de abril de 1764. Pouco mais tarde, chegaram Francisco da Costa Lage e Francisco de Paula Andrade. Ainda por um antigo documento, sabe-se que a primeira mulher a chegar ao local foi a senhora Maria do Couto.

A essa altura, se construi uma capela, escolhida Nossa Senhora do Rosário como padroeira local.

Em 1827, o povoado já desenvolvido e livre dos ataques dos índios, pela chegada de um Destacamento chefiado pelo capitão Francisco Procópio de Alvarenga Monteiro, que os dizimara até a longínqua região de Ferros, recebeu a categoria de “arraial”, pertencente à vila Nova da Rainha (hoje, Caeté), e, na mesma época, elevava-se à freguesia.

A mineração do ouro entrou em declínio, o que não arrefeceu o impulso inicial da povoação, pois, ao brilho sedutor do ouro, sucedia uma nova riqueza mineral, menos bela e mais útil, o ferro.

Surgiram as primeiras forjas. Um dos pioneiros da nova indústria foi o fundador: Domingos Barbosa, que se instruíra a respeito em Mariana, sendo o primeiro construtor de forjas Manoel Fernandes Nunes. Não só se fundia o minério de ferro, como dele manufaturavam-se variados objetos, ferramentas e até armas, como as espingardas ali fabricadas e adquiridas pelo próprio Governo Real, que financiava as fábricas.

Em 1867, subia a 84 o número de forjas nas regiões de Itabira e Santa Bárbara, segundo afirma em um seu relatório o Conselheiro João Crispim Soares. Ainda hoje no local denominado Girau, no distrito da sede, persistem ruínas de algumas dessas forjas.

Daí para cá, o ferro tem sido o sustentáculo da vida econômica do município, jamais tendo cessado a extração do minério em escalas cada vez mais importantes. Saint-Hilaire, o ilustre visitante que percorreu o Brasil, afirmou sobre as reservas minerais de Itabira que bastavam por si sós para o suprimento integral de todo o mundo, por séculos. Suas serras, montes e picos de “hematita” e “manganês” dão imponente testemunho de suas riquezas, em muda concordância com a previsão de Saint-Hilaire. Modernamente, se admite existência de minerais atômicos na área do município.

O padrão econômico dos moradores foi sempre elevado em relação ao de outras zonas do Estado, permitindo às tradicionais famílias locais a construção de grandes residências em estilo colonial, que ainda hoje dão à cidade um aspecto senhorial e característico.

O centenário da elevação de sua sede à categoria de vila foi comemorado em 1948, com grandes festividades cívicas.

Formação Administrativa

Bandeira e Brasão da Cidade de Itabira

Geografia

População [2022]: 113343 (IBGE)

Densidade Demográfica [2022]: 90.35 hab./km² (IBGE)

Área Total: 1254.49 km² (FJP)

Área Urbanizada [2019]: km² (IBGE)

Divisas:

População

Distrito Criação População % População
Itabira 108076 hab. 95.35%
Ipoema 1911 2517 hab. 2.22%
Senhora do Carmo 1911 2750 hab. 2.43%
- - 113343 hab. -

Território

Distrito Área Densidade % Área
Itabira 706.28 km² 153.02 hab/km² 56.30%
Ipoema 262.94 km² 9.57 hab/km² 20.96%
Senhora do Carmo 285.27 km² 9.64 hab/km² 22.74%
- 1254.49 km² 90.35 hab/km² -

Aspectos Naturais

Clima:

Índice Médio Pluviométrico Anual:

Hidrografia:

Bioma: Cerrado

Vegetação:

Fauna:

Relevo:

Altitude: Máxima:

Economia

Agropecuária:

Extrativismo:

Indústria:

Comércio e Serviços:

Cultura

Relação de Bens Protegidos pelo Município, pela União ou pelo Estado

Folias de Minas (Proteção Estadual)
Violas de Minas (Proteção Estadual)

Patrimônio Cultural

Turismo

Turismo Histórico-Cultural:

Ecoturismo:

Turismo Rural:

Turismo de Esportes:

Turismo de Negócios:

Turismo Gastronômico:

Turismo Religioso:

Esporte

Futebol: Campeonato Municipal

Futsal:

Ciclismo:

Atletismo:

Esportes Radicais:

Bairros, Distritos e Comunidades Rurais

Distritos de Itabira

Atualmente são 3 distritos, Itabira (distrito-sede), Ipoema e Senhora do Carmo.

1. Itabira

O distrito-sede de Itabira tem uma área de 706.28 km² dos 1254.49 km², ou seja, 56.30% do território.

Mapa do Distrito de Itabira

2. Ipoema

O distrito de Ipoema tem uma área de 262.94 km², ou seja, 20.96% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Estadual Nº 556 de 30/08/1911.

Mapa do Distrito de Ipoema

3. Senhora do Carmo

O distrito de Senhora do Carmo tem uma área de 285.27 km², ou seja, 22.74% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Estadual Nº 556 de 30/08/1911.

Mapa do Distrito de Senhora do Carmo

Mapa da Cidade de Itabira

Tempo na Cidade de Itabira

Fontes:

IBGE, Fundação João Pinheiro, Site da Prefeitura de Itabira, Iepha, Cefedes, Wikipédia, Minas, Emater.