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História de Juiz de Fora

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Juiz de Fora, na mesorregião do Zona da Mata, Juiz de Fora tem um total de 1433.87 km², com uma população de 540756 habitantes, divididos entre o distrito-sede, e os distrito de Rosário de Minas, Sarandira, Torreões, Caetés de Minas, Humaitá de Minas, Monte Verde de Minas, Penido e Valadares, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

Juiz de Fora-MG

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Juiz de Fora, na mesorregião do Zona da Mata, Juiz de Fora tem um total de 1433.87 km², com uma população de 540756 habitantes, divididos entre o distrito-sede, e os distrito de Rosário de Minas, Sarandira, Torreões, Caetés de Minas, Humaitá de Minas, Monte Verde de Minas, Penido e Valadares, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

História de Juiz de Fora

Origem do Nome

Por volta do ano de 1703, foi construída uma estrada chamada Caminho Novo. Esta ligava a região das minas ao Rio de Janeiro, facilitando o transporte do ouro extraído. Assim, a Coroa Portuguesa tentava evitar que o ouro fosse contrabandeado e transportado por outros caminhos, sem o pagamento dos altos tributos, que incidiam sobre toda extração.

O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris.

Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa. Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora.

Nesta época, o Império passa a distribuir terras na região, para pessoas de origem nobre, denominada sesmarias, facilitando o povoamento e a formação de fazendas que, mais tarde, se especializariam na produção de café. Em 1853, a Vila de Santo Antônio do Paraibuna é elevada à categoria de cidade e, em 1865, ganha o nome de cidade do Juiz de Fora.

Este nome tão característico - Juiz de Fora - gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Na verdade, o Juiz de Fora era um magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para atuar onde não havia Juiz de Direito. Alguns estudos indicam que um Juiz de Fora esteve de passagem na região e hospedou-se por algum tempo numa fazenda e que, mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado de Santo Antônio do Paraibuna.

Museu Mariano Procópio

Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e o Acervo do Museu Mariano Procópio (Museu Mariano Procópio)

Projetada pelo arquiteto alemão Carlos Augusto Gambs, a “Villa” – casa de campo da família Ferreira Lage foi concluída em 1863, próxima às fábricas da Companhia e da Estação de Diligências. A edificação possui arquitetura de caráter sóbrio e elegante, com referências do renascimento italiano. O Parque ao redor apresenta o conceito de multiplicidade utilizado no século XIX, inspirado no espírito revivalista do eclético, os jardins do parque são de autoria do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou, de inspiração inglesa. Alfredo Ferreira Lage herdou a Villa transformando-a em museu particular em 1915, sendo inaugurado oficialmente em 13 de maio de 1922. Em 1936, Alfredo Ferreira Lage doou todo o conjunto incluindo o museu ao município de Juiz de Fora.

Localização: Bairro Mariano Procópio

Mariano Procópio Ferreira Lage foi um empreendedor visionário que construiu a Estrada de Rodagem União e Indústria responsável pelo desenvolvimento agroindustrial da antiga Vila de Santo Antônio do Paraibuna, atual Juiz de Fora. Sua Companhia de mesmo nome: “União e Indústria”- fundada em 1856 - empreendeu o projeto contando com o apoio do Imperador D. Pedro II e de investimento de acionistas. Entorno da Estrada de Rodagem inaugurada no ano de 1861 se desenvolveu Juiz de Fora.

Museu da Usina de Marmelos

Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e o Espaço Cultural da Usina de Marmelos Zero (Museu da Usina de Marmelos)

O Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e o Espaço Cultural da Usina de Marmelos Zero é composto pela usina, a barragem, o posto do barrageiro, a subestação elevadora, as passarelas, os condutores de água, o trecho do rio com a queda d’água, as três usinas Marmelos I, I-A e II. A edificação da Usina Marmelos Zero foi inaugurada em 1889. O tombamento estadual do conjunto arquitetônico, Paisagístico e o Espaço Cultural da Usina de Marmelos foi efetuado em 2005 inscrito no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos e Livro do Tombo das Artes Aplicadas.

O conjunto é composto pela antiga Usina de Marmelos Zero; a barragem; o posto do barrageiro; a subestação elevadora; as passarelas; os condutores de água; o trecho do rio com a queda d’água; as três Usinas Marmelos I, I-A e II, sendo as duas últimas em funcionamento; a área ocupada pelo Grêmio Recreativo dos funcionários da CEMIG; e a Vila Operária. Com construção iniciada em 1880, pelo industrial Bernardo Mascarenhas, A edificação da antiga Usina de Marmelos Zero foi inaugurada em 1889.

Localização: Estrada União Indústria, Km 182

Edifício do Banco de Crédito Real e Acervo do Museu

O edifício do Banco de Crédito Real e Acervo do Museu projetado por Luiz Signorelli, e construído entre os anos 1929 e 1931. O tombamento estadual do edifício do Banco Crédito Real e Acervo do Museu do banco foi aprovado em 2005 e inscrito no Livro do Tombo de Belas Artes, Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos e no Livro do Tombo das Artes Aplicadas.

O tombamento estadual do edifício e do acervo do Museu do Banco de Crédito Real de Minas Gerais foi decidido pelo Conselho Curador do IEPHA/MG em 30 de junho de2005 e inscrito no Livro de Tombo n.° II, do tombo de Belas Artes; no Livro de Tombo n.° III, do tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos e no Livro de Tombo n.° IV, do tombo das Artes Aplicadas.

O edifício eclético inicialmente de quatro pavimentos foi projetado pelo engenheiro arquiteto Luiz Signorelli, sendo construído entre os anos 1929 a 1931. As pinturas decorativas são de autoria do italiano Angelo Biggi. Os dois pavimentos acrescidos entre 1951 e 1952, são de autoria do engenheiro Reginaldo Arcuri.

Localização: Avenida Getúlio Vargas, 455, Centro

Formação Administrativa

Bandeira e Brasão da Cidade de Juiz de Fora

Geografia

População [2022]: 540756 (IBGE)

Densidade Demográfica [2022]: 377.13 hab./km² (IBGE)

Área Total: 1433.87 km² (FJP)

Área Urbanizada [2019]: km² (IBGE)

Divisas:

População Urbana e Rural

Distrito População Pop. Urbana Pop. Rural
Juiz de Fora 533.220 (98.61%) 530.394 (99.47%) 2.826 (0.53%)
Rosário de Minas 939 (0.17%) 522 (55.59%) 417 (44.41%)
Sarandira 311 (0.06%) 175 (56.27%) 136 (43.73%)
Torreões 1.386 (0.26%) 727 (52.45%) 659 (47.55%)
Caetés de Minas 857 (0.16%) 683 (79.7%) 174 (20.3%)
Humaitá de Minas 1.129 (0.21%) 507 (44.91%) 622 (55.09%)
Monte Verde de Minas 1.141 (0.21%) 561 (49.17%) 580 (50.83%)
Penido 488 (0.09%) 188 (38.52%) 300 (61.48%)
Valadares 1.285 (0.24%) 969 (75.41%) 316 (24.59%)
Total 540.756 hab 534.726 (98.88%) 6.030 (1.12%)
Distritos 7.536 (1,39%) 4.332 (0,81%) 3.204 (53,13%)

Território

Distrito Área Densidade % Área
Juiz de Fora 749,36 km² 711,57 hab/km² 52,26%
Rosário de Minas 112,34 km² 8,36 hab/km² 7,83%
Sarandira 75,79 km² 4,10 hab/km² 5,29%
Torreões 147,43 km² 9,40 hab/km² 10,28%
Caetés de Minas 30,01 km² 28,56 hab/km² 2,09%
Humaitá de Minas 109,32 km² 10,33 hab/km² 7,62%
Monte Verde de Minas 86,95 km² 13,12 hab/km² 6,06%
Penido 56,24 km² 8,68 hab/km² 3,92%
Valadares 66,43 km² 19,34 hab/km² 4,63%
Total 1.433,87 km² 377,13 hab/km² 100,00%
Distritos 684,51 km² 11,01 hab/km². 47,74 %

População x Domicílio

Distrito Domicílios População Pessoas por Domicílios
Juiz de Fora 261.639 (97,72%) 533.220 hab. 2,04
Rosário de Minas (1882) 620 (0,23%) 939 hab. 1,51
Sarandira (1857) 280 (0,10%) 311 hab. 1,11
Torreões (1840) 1.157 (0,43%) 1.386 hab. 1,20
Caetés de Minas (2018) 440 (0,16%) 857 hab. 1,95
Humaitá de Minas (2018) 1.245 (0,46%) 1.129 hab. 0,91
Monte Verde de Minas (2018) 983 (0,37%) 1.141 hab. 1,16
Penido (2018) 351 (0,13%) 488 hab. 1,39
Valadares (2018) 1.032 (0,39%) 1.285 hab. 1,25
Total 267.747 540.756 hab. 2,02
Distritos 6.108 (2,28%) 7.536 (1,39%) 1,23

Aspectos Naturais

Clima:

Índice Médio Pluviométrico Anual:

Hidrografia:

Bioma: Cerrado

Vegetação:

Fauna:

Relevo:

Altitude: Máxima:

Economia

Agropecuária:

Extrativismo:

Indústria:

Comércio e Serviços:

Cultura

Relação de Bens Protegidos pelo Município, pela União ou pelo Estado

Folias de Minas (Proteção Estadual)
Violas de Minas (Proteção Estadual)

Patrimônio Cultural

Turismo

Turismo Histórico-Cultural:

Ecoturismo:

Turismo Rural:

Turismo de Esportes:

Turismo de Negócios:

Turismo Gastronômico:

Turismo Religioso:

Esporte

Futebol: Campeonato Municipal

Futsal:

Ciclismo:

Atletismo:

Esportes Radicais:

Bairros, Distritos e Comunidades Rurais

Distritos de Juiz de Fora

Atualmente são 9 distritos, Juiz de Fora (distrito-sede), Rosário de Minas, Sarandira, Torreões, Caetés de Minas, Humaitá de Minas, Monte Verde de Minas, Penido e Valadares

1. Juiz de Fora

O distrito-sede de Juiz de Fora tem uma área de 749.36 km² dos 1433.87 km², ou seja, 52.26% do território.

Mapa do Distrito de Juiz de Fora

2. Rosário de Minas

O distrito de Rosário de Minas tem uma área de 112.34 km², ou seja, 7.83% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Provincial nº 2921 de 26/9/1882.

Mapa do Distrito de Rosário de Minas

3. Sarandira

O distrito de Sarandira tem uma área de 75.79 km², ou seja, 5.29% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Provincial nº 836 de 11/7/1857.

Mapa do Distrito de Sarandira

4. Torreões

O distrito de Torreões tem uma área de 147.43 km², ou seja, 10.28% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Provincial nº 164 de 9/3/1840.

Mapa do Distrito de Torreões

5. Caetés de Minas

O distrito de Caetés de Minas tem uma área de 30.01 km², ou seja, 2.09% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 13769 de 25/10/2018.

Mapa do Distrito de Caetés de Minas

6. Humaitá de Minas

O distrito de Humaitá de Minas tem uma área de 109.32 km², ou seja, 7.62% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 13769 de 25/10/2018.

Mapa do Distrito de Humaitá de Minas

7. Monte Verde de Minas

O distrito de Monte Verde de Minas tem uma área de 86.95 km², ou seja, 6.06% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 13769 de 25/10/2018.

Mapa do Distrito de Monte Verde de Minas

8. Penido

O distrito de Penido tem uma área de 56.24 km², ou seja, 3.92% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 13769 de 25/10/2018.

Mapa do Distrito de Penido

9. Valadares

O distrito de Valadares tem uma área de 66.43 km², ou seja, 4.63% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 13769 de 25/10/2018.

Mapa do Distrito de Valadares

Mapa da Cidade de Juiz de Fora

Tempo na Cidade de Juiz de Fora

Fontes:

IBGE, Fundação João Pinheiro, Site da Prefeitura de Juiz de Fora, Iepha, Cefedes, Wikipédia, Minas, Emater.