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História de Vermelho Novo

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Ponte Nova, na mesorregião do Zona da Mata, Vermelho Novo tem um total de 113.79 km², com uma população de 4899 habitantes, existindo apenas o distrito-sede, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

Vermelho Novo-MG

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Ponte Nova, na mesorregião do Zona da Mata, Vermelho Novo tem um total de 113.79 km², com uma população de 4899 habitantes, existindo apenas o distrito-sede, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

História de Vermelho Novo

Origem do Nome:

Toda a região do Leste mineiro e até grande parte da Zona da Mata foram colonizadas em meio a lutas violentas com os índios. Densamente povoadas por aguerridas tríbos de Coroados, Coropós, Pombos, Puris, Botocudos, Krenaques, Aimorés e outras etnias, os índios ofereceram tenaz resistência à entrada das expedições colonizadoras, mormente depois que as atrocidades de muitos desbravadores revoltaram os gentios, que passaram a incendiar fazendas e destruir povoados, conflagrando todos aqueles setões, obrigando o Governador da Capitania, Dom Luís Diogo Lobo da Silva, a intervir. Isto se deu a partir da segunda metade do século XVIII, quando alcançaram repercussão, até junto à Coroa, as crueldades praticadas principalmente pelas expedições dos capitães Luís Borges e Inácio de Andrade.

Além de designar para patrulhar a região o Coronel Guido Tomás Marlière, Diretor dos Índios e Comandante Militar do Rio Doce, e seu Regimento de Dragões, a fim de coibir os desmandos das expedições colonizadoras atraídas pela cata da poaia (ipecacuanha, erva medicinal) e o garimpo dos rios, conseguiu o Governador, junto ao Bispado de mariana, a designação do padre Manoel de Jesus Maria para pacificar as tribos amotinadas. Sacerdote de origem humilde - era filho de escrava - desenvolveu uma vasta ação pacificadora e passou à história como o Apóstolo dos Índios.

Juntamente com o coronel Guido Tomás Marlière - de origem francesa, mas apaixonado pela nova terra - e o capitão Constantino José Pinto e outros abnegados, conseguiu que praticamente cessasse a resistência dos nativos, possibilitando que as numerosas expedições enxameassem naqueles sertões, instalando fazendas e criando povoados que hoje são as importantes cidades do Leste mineiro e da Zona da Mata.

Também a enérgica atuação do coronel Marlière e seus Dragões, impedindo a violência das expedições contra os índios, teve o reconhecimento histórico no monumento erguido no entroncamento das estradas para Cataguases, Ubá, Pomba e Rio Branco.

Na face voltada para Cataguases está gravado: 'Na colina em frente está o cemitério dos índios onde está sepultado o grande patriota'. Na face voltada para Ubá: 'Neste sítio, fazenda de Guidoval, existia a casa de sua moradia'. Na outra, voltada para Rio Branco: 'Falecido em 1836. Transladadas para esta urna, aqui estão guardadas suas cinzas'.

E a última face: ' À memória de Guido Tomás Marlière, o desbravador das selvas e civilizador dos índios, abrindo estradas e semeando núcleos de população, as Câmaras Municipais de Ubá, Cataguases, Rio Branco e Pomba fizeram eregir este monumento, símbolo de gratidão ao pioneiro do progresso de Minas'.

Guardadas as especificidades, foi pela ação do capitão Constantino José Pinto, do padre Manoel de Jesus Maria e do coronel Guido Tomáz Marlière, que teve início a colonização das importantes cidades de Muriaé, Ubá, Rio Branco, Pomba, Cataguases, Manhuaçú, Manhumirim, Carangola, Caratinga, Ponte Nova, Raul Soares e tantas outras do Leste mineiro e da Zona da Mata.

A atual Vermelho Novo, por exemplo, emancipada de Raul Soares, lei nº 12.030, de 22 de dezembro de 1995, já era distrito de Manhuaçú em 5 de novembro de 1827, lei nº 2.407. Incorporado ao município de Caratinga em 12 de maio de 1890, decreto-lei nº 63, passou ao município de Matipó, posteriormente ao município de Raul Soares, em 7 de seembro de 1923, lei nº 843, conservando o topônimo Vermelho Novo, ao emancipar-se em 21 de dezembro de 1995, lei nº 12.030.

Formação Administrativa

Bandeira e Brasão da Cidade de Vermelho Novo

Geografia

População [2022]: 4899 (IBGE)

Densidade Demográfica [2022]: 43.05 hab./km² (IBGE)

Área Total: 113.79 km² (FJP)

Área Urbanizada [2019]: km² (IBGE)

Divisas:

Geografia

População

Distrito Criação População % População
Vermelho Novo 4899 hab. 100.00%
- - 4899 hab. -

Território

Distrito Área Densidade % Área
Vermelho Novo 113.79 km² 43.05 hab/km² 100.00%
- 113.79 km² 43.05 hab/km² -

Aspectos Naturais

Clima:

Índice Médio Pluviométrico Anual:

Hidrografia:

Bioma: Cerrado

Vegetação:

Fauna:

Relevo:

Altitude: Máxima:

Economia

Agropecuária:

Extrativismo:

Indústria:

Comércio e Serviços:

Impostômetro | Arrecadação de Impostos 2022 a 2024:

2019: 2020: 2021: 2022:

Cultura

Relação de Bens Protegidos pelo Município, pela União ou pelo Estado

Folias de Minas (Proteção Estadual)
Violas de Minas (Proteção Estadual)

Patrimônio Cultural

Turismo

Turismo Histórico-Cultural:

Ecoturismo:

Turismo Rural:

Turismo de Esportes:

Turismo de Negócios:

Turismo Gastronômico:

Turismo Religioso:

Esporte

Futebol: Campeonato Municipal

Futsal:

Ciclismo:

Atletismo:

Esportes Radicais:

Bairros, Distritos e Comunidades Rurais

Distritos de Vermelho Novo

Atualmente existe apenas o Vermelho Novo (distrito-sede).

1. Vermelho Novo

O distrito-sede de Vermelho Novo tem uma área de 113.79 km² dos 113.79 km², ou seja, 100.00% do território.

Mapa do Distrito de Vermelho Novo

Comunidades Rurais

Tempo na Cidade de Vermelho Novo

Fontes:

IBGE, Fundação João Pinheiro, Site da Prefeitura de Vermelho Novo, Iepha, Cefedes, Wikipédia, Minas, Emater.