Distrito de Guaicuí
O distrito de Guaicuí com uma população de 3017 habitantes tem uma área de 511.90 km², ou seja, 23.03% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Provincial nº 1.112 de 16/10/1861 (Lei Estadual Nº 1.039 de 12/12/1953).
Distrito de Guaicuí
O distrito de Guaicuí com uma população de 3017 habitantes tem uma área de 511.90 km², ou seja, 23.03% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Provincial nº 1.112 de 16/10/1861 (Lei Estadual Nº 1.039 de 12/12/1953).
Os Primeiros Habitantes
Foram sucessivamente chegando à localidade alguns poucos garimpeiros, pescadores, pequenos criadores de gado e aventureiros. Residindo em casinhas de enchimento, cobertas de palha de buriti, construídas segundo a influência indígena, se dedicavam às diversas atividades. Destas, a de maior relevo era a pesca, sendo comercializado o peixe secado em varais, com tropeiros que demandavam outras regiões.
Estes moradores pioneiros foram paulatinamente radicando-se à localidade, exercendo e desenvolvendo suas funções, constituindo suas famílias e, por fim, fixando suas residências, em definitivo, na região. Na primeira metade do século XIX, havia uma popu-lação estimada de setenta pessoas, vivendo em quinze casinhas. Em meados da segunda metade, a estimativa era de 150 pessoas, vivendo em 30 ou 35 casinhas.
Estudos Regionais
De considerável relevância para a nascente povoação foram os preciosos estudos levados a efeito no século XIX por cientistas e viajantes que passaram pela região. Eles descreveram em suas obras, além do valioso levantamento de toda a região são-franciscana, a diminuta população do povoado, seu meio precário de habitação e as condições de subsistência.
O valor dessas referências reside principalmente no fato de serem raras outras notas sobre o aspecto econômico da localidade. Há registros de referências feitas por Johann Emmanuel Pohl, médico e naturalista austríaco.
Percorreu o interior do Brasil de 1817 a 1821. Entre outras, dá notícias de uma epidemia que em 1819 dizimou todo o gado da região e uma grande seca e um calor indescritível que destruíram as plantações de algodão e mandioca.
Teve sua atenção despertada pela quantidade de redes de pesca. Visitou a corredeira de Pirapora no dia 22 de julho de 1820, em companhia do proprietário da fazenda Pirapora, cujo nome, infelizmente, não cita. Escreveu o livro “Viagem no Interior do Brasil”, onde menciona a existência de indícios de antigo cemitério indígena, onde hoje se situa a cidade de Buritizeiro, defronte à corredeira.
Também passou pela região o geógrafo e engenheiro mecânico Henrique Guilherme Fernando Halfeld. Nascido na Alemanha, participou da batalha de Waterloo (contra Napoleão Bonaparte). Naturalizou-se brasileiro e participou, ao lado do governo, da Revolução Liberal de Minas (1842).
Comissionado pelo governo imperial, percorreu o rio São Francisco, de Pirapora até a foz, fa-zendo o levantamento da região, no período de 1851 a 1854. Deixou-nos o “Atlas e Relatório Concernente à Exploração do Rio de São Francisco, desde a Cachoeira da Pirapora até ao Oceano Atlântico”. Em 1862, aqui esteve Emmanuel Liais, astrônomo francês.
Percorreu o rio das Velhas e o alto São Francisco, fazendo levantamento sobre a melhor opção para a navegação. Deixou um estudo intitulado “Hidrografia do Alto São Francisco e do Rio das Velhas” Richard Francis Burton, explorador inglês, cônsul na cidade de Santos, também percorreu os rios das Velhas e São Francisco.
Em 18 de setembro de 1867, visitou a corredeira de Pirapora e mencionou em seus relatos a existência de enormes redes e grandes peixes, cortados e pendurados em armações de madeira, secando ao sol.
Os moradores não exportavam a produção, limitando--se a vendê-la aos tropeiros que por aqui passassem. Visitou lavras de diamantes e disse já haver terminado a exploração do ouro. Escreveu “Viagem de Canoa, de Sabará ao Oceano Atlântico”.
A serviço do governo imperial, Teodoro Fernandes Sampaio, geógrafo e historiador brasileiro, percorreu o trajeto Juazeiro-Pirapora em 1879, fazendo estudos sobre o rio São Francisco. Viajou a bordo do vapor “Presidente Dantas”, que terá sido o primeiro vapor a atracar junto à povoação de Pirapora. Deixou-nos um diário in-titulado “O Rio São Francisco e a Chapada Diamantina”.
A Região de São Gonçalo das Tabocas
É errônea a idéia de que Pirapora teria anteriormente o nome de São Gonçalo das Tabocas. A denominação São Gonçalo das Tabocas é própria do lugarejo que veio a ser hoje a vizinha cidade de Lassance. Como costuma ocorrer na área da geonomástica, esse nome se estendeu a toda área circunvizinha, aí incluída a minúscula aldeia de Pirapora, conhecida desde o início pelo nome que até hoje tem. Até a criação da capitania das Minas Gerais, em 1720, a região pertencia administrativamente à freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas (atual Guaicuí).
Esta se subordinava eclesiasticamente ao arcebispado da Bahia. Juridicamente, pertenceu ao julgado do Papagaio, vinculado à comarca de Sabará, de 1672 a 1817 (Julgado era um arraial que dispunha de justiça própria, mesmo antes de elevado à condição de vila. O Sítio do Papagaio teve seu nome alterado para Silva Jardim e, depois, para Tomaz Gonzaga, sendo hoje um distrito de Curvelo). A resolução provincial de 30 de janeiro de 1833 criou o distrito de São Gonçalo das Tabocas, com sede na localidade que tinha esse nome (atual Lassance), agregando-o ao município de Curvelo (este, por sua vez, criado em 1831).
Em vista dos retrocessos que viriam a ocorrer, a criação do distrito terá valido apenas como um marco histórico, como se verá adiante. Veio a lei provincial nº 334, de 3 de abril de 1847, que determinou o retorno do distrito de São Gonçalo das Tabocas à jurisdição da Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas (Guaicui).
Tal mudança teve, pelo menos, o mérito de definir o li-mite sul da região, fixando a divisa entre São Gonçalo das Tabocas e Curvelo, a saber: partindo da foz do ribeirão do Rio de Janeiro no São Francisco até a sua nascente e, desta, em direção à nascente do córrego Lavado, seguindo pelo dito Lavado até a sua foz no rio das Velhas. Como a leste, passa o rio das Velhas e, a oeste, o rio São Francisco, ficou delimitada, em forma de um triângulo, a área do que se chamou de São Gonçalo das Tabocas.
Em 1858, segundo a lei nº 864, de 14 de maio, o distrito foi novamente incorporado ao município de Curvelo. Veio a lei provincial nº 1.112, de 16 de outubro de 1861, que criou o município de Guaicuí, dividindo-o em quatro distritos: Guaicuí (sede), Extrema, São Gonçalo das Tabocas e Pirapora. Segundo essa lei, a gran-de área em forma de triângulo, existente entre os dois grandes rios, ficou dividida em dois distritos distintos:
Pirapora e São Gonçalo das Tabocas. Não há maiores notícias sobre a plena instalação do distrito de Pirapora criado em 1861. Doze anos depois, a lei provincial nº 1.996, de 14 de novembro de 1873, agregou ao município de Jequitaí toda a região de Pirapora e de São Gonçalo das Tabocas, além da própria sede, Guaicuí, que perdeu a condição de vila e voltou a ser um arraial.
Por força da lei provincial nº 2.107, de 7 de janeiro de 1875, voltamos a pertencer ao município de Curvelo. E, mais parecendo uma brincadeira, a lei provincial nº 3.279, de 30 de novembro de 1884, fez com que a nossa região voltasse a pertencer a Jequitaí.
Proclamada a República, João Pinheiro, presidente do Estado, baixou em 24 de março de 1890 o decreto nº 30-A, devolvendo ao município de Curvelo toda a área do São Gonçalo das Tabocas, desmembrando-a de Jequitaí. A decisão foi complementada pela lei nº 44, de 17 de abril daquele mesmo ano, pela qual Jequitaí perdeu sua condição de sede de município e São Gonçalo das Tabocas (Lassance) perdeu sua condição de distrito. O festival de mudanças terminou aí. A região retornara à condição vigente antes de 1833. Para tristeza geral, tudo parecia voltar à estaca zero. Ver-se-á, entretanto, que não foi bem assim.
Antônio da Conceição Araújo
No povoado de Pirapora, muito lentamente, o comércio foi-se ativando. Para a região também se transferiram, atraídos pela abundância de pastagens e de meios de subsistência, alguns criadores de gado, que deram pequeno impulso à pecuária. Dentre estes, destacou-se o capitão Antônio da Conceição Araújo. Aqui chegou em 1860, vindo de Guaicuí. Encontrou já estabelecidas à margem oposta do rio, as fazendas dos Currais e Varginha, que tinham como proprietários, respectivamente, o coronel Alexandrino de Melo e Joaquim Amâncio de Souza.
Para os padrões da época, o capitão Antônio foi bem longe: ativou a pecuária, o garimpo e a pequena agricultura local; fundou o núcleo local do Partido Conserva-dor e veio a ser, por nomeação, o primeiro subdelegado do distrito.
Casou-se com Eufrosina de Melo, filha do coronel Alexandrino. Foi ele quem construiu a primeira casa de adobe do arraial, edificada na avenida do Comércio, esquina da atual avenida Salmeron com a rua Felipe Sampaio, onde veio a se instalar o Orla Point. Três décadas após a sua chegada, para aqui se trans-feriram, também de Guaicuí, quatro sobrinhos seus: Francisco José dos Santos (Chiquinho do Coqueiro), Camilo José dos Santos, João José dos Santos (João do Tengo) e Silvina Conceição Santos.
Foram pessoas que se integraram à vida da comunidade e deixaram larga descendência. O capitão Antônio dinamizou a vida daquele embrião que viria a ser a cidade de Pirapora.
Faleceu com 82 anos de idade, em 1911, na justa ocasião em que era sancionada a lei que concederia a emancipação político-administrativa do distrito. O Capitão Antônio da Conceição Araújo pode ser considerado o verdadeiro fundador de Pirapora.
A Definitiva Criação do Distrito de São Gonçalo de Pirapora
Felizmente, não durou muito a frustração vivida pela comunidade em 1890, em decorrência da perda da condição de distrito. Em 1891, pela lei estadual nº 2, de 14 de setembro, nosso distrito foi novamente criado. Desta vez recebeu o nome de São Gonçalo de Pirapora e teve mantida sua dependência ao município de Curvelo. A povoação de Pirapora foi escolhida como sede do novo distrito e automaticamente elevada à condição de arraial.
Teve então seu primeiro juiz de paz, Policarpo Rodrigues Marques, e também seu primeiro escrivão de paz e oficial do registro civil, o major Ricardo Ferreira Duarte. Foi o major Ricardo quem conseguiu fosse estendido até aqui o serviço dos correios.
Nossos primeiros estafe-tas foram Feliciano Lima e João Gaia, que faziam a pé o trajeto entre Curvelo e Pirapora. Nomeado pelo estado, já residia no arraial o professor Pedro Advíncula Pires de Oliveira, pioneiro do ensino em Pirapora.
Àquela altura, também já moravam na área do distrito os seguintes cidadãos: Francisco José dos Santos (Chiquinho do Coqueiro), Camilo José dos Santos, João José dos Santos (João do Tengo), João Batista da Conceição Araújo, João Francisco da Costa Horbilon, Lázaro Ferreira dos Santos, major Joaquim de Melo, Hipólito Cassiano de Moura.
A Primeira Capela
Formava-se já em 1885 certo espírito de comunidade entre os poucos moradores. Assim é que, no decorrer daquele ano, humildes pescadores se associaram, em viva demonstração de fé cristã, e ergueram, com as cole-tas de suas parcas economias, um cruzeiro na praça do Largo, atual praça dos Cariris. No ano seguinte, os padres Pedro de Alcântara Mota e Florêncio de Moura Terra, de Guaicuí, que aqui vinham esporadicamente, reconhecidos do esforço dos habitantes do lugar, incentivaram-nos a construir uma capela no mesmo local onde se erguera o cruzeiro.
E, sob a orientação desses dois sacerdotes, teve início, em 1886, a construção da capela em honra a São José, ergui-da pelo empenho desses poucos moradores e, especial-mente, pela devoção de Petronília de Melo. A capela de São José foi logo depois consagrada a São Sebastião, escolhido padroeiro e, em 1891, recebeu a primeira bênção. Viria a ser demolida em 6 de junho de 1932.
A Guarda Nacional
A Guarda Nacional era uma instituição civil, estruturada segundo critérios militares. Foi criada na época do Império, na fase da Regência. Os postos - todos honoríficos - de coronel, tenente-coronel, major e capitão eram concedidos pelo governo.
Os postos de tenente e de alferes eram escolhidos pelos soldados. Seu nível de importância variava de lugar para lugar e os títulos concedidos dependiam mais do prestígio que da idade do homenageado. Foi extinta em 1918. Em relação publicada em Curvelo, em 1893, constam os nomes de Antônio da Conceição Araújo, João Batista da Conceição Araújo e de Lázaro Ferreira dos Santos, todos no posto de alferes.
As Tropas e os Tropeiros
Nos séculos XVIII e XIX e no início do século XX, foi fundamental ao progresso do sertão a presença das tropas e tropeiros, no que se refere aos transportes e comunicações. Havia tropeiros comuns, que somente transportavam mercadorias de terceiros. Outros representavam firmas e faziam seus próprios negócios. No capítulo “Tropas e Tropeiros” do livro “Histórias e Paisagens”, de 1904, Afonso Arinos assim se expressou: “Tropeiro é, em regra, o patrão da tropa, o empresário de transportes; os empregados são os tocadores, que marcham a pé, e o cozinheiro. Quando o patrão não conduz a própria tropa, quem a governa é o arrieiro...”
“As tropas são sempre compostas de muares, os mais fortes para suportarem o peso da carga e a fadiga das marchas; trazem, porém, pelo menos, um cavalo - o madrinha. O madrinha, em cujo pescoço tine o cincerro, desempenha importantíssimo papel. É em torno dele que se reúne toda a tropa e o cincerro anuncia, à distância, o lugar onde pára, em pastagens...”
“Não só as dificuldades próprias do caminho, o mau tempo, as passagens dos rios, as travessias custosas, os atoleiros, os roladores das serras, mais ainda o tratamento diário dos animais, as aguadas, os pastos, os transvios, as ervas venenosas, as moléstias comuns dos cargueiros, o meio de evitá-las ou curá-las - tudo isto constitui preocupação e ocupação constante do tropeiro...”
A Navegação
Antes do século XX, somente barcos e canoas se davam ao trabalho de chegar até o arraial de São Gonçalo de Pirapora. As grandes embarcações, no início, não tinham por que tomar conhecimento daquele lugarejo. A navegação a vapor pelo rio São Francisco começara em 1871, mas só a partir de 1902 os vapores “Saldanha Marinho” e “Mata Machado” iniciaram o tráfego regular com o nosso arraial.
Até então, os vapores vindos da Bahia, ou voltavam da Barra do Guaicuí, ou subiam o rio das Velhas, à época navegável. Excepcionalmente, o vapor “Presidente Dantas” aqui estivera em 1879, na viagem da comitiva de que fazia parte o geógrafo Teodoro Sampaio. No capítulo 54 há registros específicos dos principais fatos da história de nossa navegação fluvial.
Até a criação da capitania das Minas Gerais, em 1720, a região pertencia administrativamente à freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas (atual Guaicuí).
A resolução provincial de 30 de janeiro de 1833 criou o distrito de São Gonçalo das Tabocas, com sede na localidade que tinha esse nome (atual Lassance), agregando-o ao município de Curvelo (este, por sua vez, criado em 1831).
Veio a lei provincial nº 334, de 3 de abril de 1847, que determinou o retorno do distrito de São Gonçalo das Tabocas à jurisdição da Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas (Guaicui).
Em 1858, segundo a lei nº 864, de 14 de maio, o distrito foi novamente incorporado ao município de Curvelo.
Veio a lei provincial nº 1.112, de 16 de outubro de 1861, que criou o município de Guaicuí, dividindo-o em quatro distritos: Guaicuí (sede), Extrema, São Gonçalo das Tabocas e Pirapora.
Pirapora e São Gonçalo das Tabocas. Não há maiores notícias sobre a plena instalação do distrito de Pirapora criado em 1861
Doze anos depois, a lei provincial nº 1.996, de 14/11/1873, agregou ao município de Jequitaí toda a região de Pirapora e de São Gonçalo das Tabocas, além da própria sede, Guaicuí, que perdeu a condição de vila e voltou a ser um arraial.
Por força da lei provincial nº 2.107, de 7 de janeiro de 1875, voltando ao município de Curvelo.
Surge o povoado de Porto da Palma no século XIX, que depois passa a se chamar Palma Velha.
Volta ser distrito com a elevação à categoria de vila com a denominação de Pirapora pela Lei Estadual n.º 556, de 30-08-1911, sendo desmembrado de Curvelo. Sede na antiga povoação de Pirapora. Constituído de 3 distritos: Pirapora, Guaiçuí e São Francisco de Pirapora. Instalado em 01-06-1912.
Pela Lei n.º 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Várzea da Palma e anexado ao município de Pirapora.
A Lei n.º 1.039, de 12-12-1953, desmembra do município de Pirapora, o distritos de Várzea da Palma e Guaiçuí, para constituírem o novo município de Várzea da Palma.
Geografia
População
Distrito | Criação | População | % População |
---|---|---|---|
Várzea da Palma | 30727 hab. | 91.06% | |
Guaicuí | 1861 | 3017 hab. | 8.94% |
- | - | 33744 hab. | - |
Território
Distrito | Área | Densidade | % Área |
---|---|---|---|
Várzea da Palma | 1710.87 km² | 17.96 hab/km² | 76.97% |
Guaicuí | 511.90 km² | 5.89 hab/km² | 23.03% |
- | 2222.77 km² | 15.18 hab/km² | - |
Mapa do Distrito de Guaicuí
Cultura
Pontos Turísticos:
Geografia
Escolas:
Infraestrutura:
Economia:
Hidrografia:
Relevo:
Comunidades:
Mapa do Distrito de Guaicuí
Fonte: IBGE
Fonte: Fundação João Pinheiro
Fonte: Site da Prefeitura
Fonte: Iepha