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Júlio Costa

Nascido no Distrito de Helvécia (Nova Viçosa), Júlio Costa, que era descendente de escravizados, nasceu a 01 de julho de 1915, e faleceu em 26 de julho de 1982 em Teófilo Otoni, aprendeu na colônia negra de Helvécia o dialeto Nagô (Iorubá-Nagô)

Júlio Costa

Nascido no Distrito de Helvécia (Nova Viçosa), Júlio Costa, que era descendente de escravizados, nasceu a 01 de julho de 1915, e faleceu em 26 de julho de 1982 em Teófilo Otoni, aprendeu na colônia negra de Helvécia o dialeto Nagô (Iorubá-Nagô)

Morou em sua cidade natal até os 25 anos, onde trabalhava com o tio, na exploração de madeira para a Rede Ferroviária Bahia-Minas, em 1940/1941 vem para Teófilo Otoni, onde começou a trabalhar na ferrovia, exercendo as funções de maquinista e foguista.

Teve participação importante na construção dos paredões que aconteciam em regime de mutirão devido o alto nível de força necessários, e a falta de instrumentos adequados.

Mais tarde foi promovido a maquinista de 1ª classe por indicação do Governador de Minas Gerais, Benedito Valadares, que fez uma viagem especial a Teófilo Otoni e Ponta de Areia, na Bahia, e devido ter visto grande eficiência e responsabilidade em Julio Costa, o promoveu.

Em 1942, se casou com Julita Monteiro em Nanuque, e passou a residir aqui no bairro Palmeiras, tendo Maria das Dores como sua única filha.

Pela Lei Ordinária nº 2.312, de 16 de junho de 1983, de autoria do vereador Ary Pereira Ferreira, "Ficou Denominada Rua Júlio Costa O Leito Da Extinta Estrada De Ferro Bahia Minas, Iniciando Na Estação Rodoviária, Rumo a Cidade De Ladainha, Em Toda Sua Extensão Habitada E Habitável No Futuro."

Em 23 de Outubro de 2023 a Fundação Palmares reconheceu a Margem da Linha como Remanescente de Quilombolas.

Júlio Costa ao centro
Fontes: