História de Poté
Fundada em 17 de dezembro de 1938, a cidade que faz parte da microrregião de Teófilo Otoni, na mesorregião do Vale do Mucuri, Poté tem um total de 642,63 km², divididos entre o distrito-sede e os distritos de Sucanga e Valão, sendo um município da região de influência da Capital Regional de Teófilo Otoni, fazendo divisa com os municípios de Ladainha, Teófilo Otoni, Itambacuri, Malacacheta e Franciscópolis, sendo os nascentes na cidade chamados de poteense.
Poté-MG
Fundada em 17 de dezembro de 1938, a cidade que faz parte da microrregião de Teófilo Otoni, na mesorregião do Vale do Mucuri, Poté tem um total de 625,111 km², divididos entre o distrito-sede e os distritos de Sucanga e Valão, sendo um município da região de influência da Capital Regional de Teófilo Otoni, fazendo divisa com os municípios de Ladainha, Teófilo Otoni, Itambacuri, Malacacheta e Franciscópolis, sendo os nascentes na cidade chamados de poteense.
História de Poté
Origem do Nome
Os primeiros habitantes da região, onde veio a ser fundado o município de Poté foram os “Índios Botocudos” de cuja linguagem provém também o nome “Poté” que significa “Mumbuca” ou “Abelha Negra”. (Enciclopédia… 1958. pág: 412-3)
Outras versões
A origem do nome ainda é um mistério, mas existem algumas versões: Uma delas se baseia na figura lendária do Índio Poté, líder das tribos que habitavam aquelas terras; outra afirmava ser Poté uma variação de “Potum”, “Pitú”, ou seja, uma designação do Camarão cascudo de água doce, de casca ou pele escura, comum nos rios do Vale Mucuri.
Teófilo Benedito Otoni e Poté
Nos primeiros anos do século XIX, os empreendimentos do conhecido político mineiro, Teófilo Benedito Otoni, contribuíram para transformar a fisionomia daquela região. Ao idealizar o estabelecimento de uma via de comunicação entre o Norte Mineiro e o Litoral, para o escoamento de produtos, criou a Companhia do Comércio e Navegação do Rio Mucuri.
Após a inauguração dos serviços de transporte pelo Rio Mucuri, Otoni, já estabelecido em um acampamento a que denominou Philadélphia, que mais tarde transformado no atual município de Teófilo Otoni, daria continuidade às suas atividades naquelas terras. Abriu estradas que facilitariam o intercâmbio entre as localidades, dentre elas Poté, dinamizando suas economias.
Povoamento
O povoamento de Poté teve suas origens nas vias de ligação entre Teófilo Otoni e Minas Novas. Assim, em 1856 já se achavam estabelecidas diversas famílias, segundo informações do relatório de Teófilo Benedito Otoni, reproduzidas em 1922 por Frei Samuel Tetteroo em obra intitulada “O município de Theophilo Ottoni; notas históricas e cherographicas”.
No local do primitivo aldeamento indígena, fixou-se “Militão Vieira Maia”, que no ano de 1889 ergueu um cruzeiro, abençoado pelo Vigário de Teófilo Otoni, Virgulino Baptista Nogueira, que na ocasião afirmou: “Esse lugar talvez mais tarde será uma grande povoação, uma cidade”.
Á Maia se juntaram a nomes ilustres na história de Poté, como Pedro Vieira Guimarães e Domiciano Ferreira Lages, dentre outros. (Frei Samuel Tetteroo… 1922. pág: 95-6, Álbum… 1942. pág: 271) A população cresceu com a chegada de novos desbravadores, atraídos pela fertilidade das terras daquele lugar. A maioria das famílias que ali se estabeleceram inicialmente, eram oriundas das localidades de Arassuaí e Minas Novas.
Cinco anos mais tarde, em 1894, foi construída em Poté uma pequena capela, substituída depois pela atual edificação da Igreja Matriz de Poté. A princípio, Poté fez parte do distrito de Concórdia, também conhecido como Sete Posses, que era subordinado ao município de Teófilo Otoni. As paróquias de Poté e Concórdia recebiam os sacramentos religiosos por ocasião das visitas quinzenais de Frei Gaspar de Modica. (Anuário… 1909. pág: 1057)
Desenvolvimento da Região
A riqueza da região em metais preciosos foi também registrada em Poté, através de suas jazidas minerais de água-marinha, topázio, berilo, dentre outros. O relato que se segue, reproduzido do seminário de Teófilo Otoni, “O Mucury”, é ilustrado daquela riqueza: “Pedras miúdas não só águas-marinhas como turmalinas, berilos, chryso-berilos, topázio e outras, continuam a dar as zonas do Marambaia e Americanas e outros pontos do município de Teóphilo Otoni, bem como Poté, Itambacuri, Colônia de Urucú, etc.” (Senna… 1913. pág: 849) Em 1909, o povoado já possuía uma agência dos Correios, com uma linha para Philadelphia.
No “Anuário histórico-chorographico de Minas Gerais” foram transcritas informações de Poté colhidas do Jornal Estrela Polar do Seminário da cidade de Diamantina que ilustrava em linhas gerais o nível de desenvolvimento da povoação do início do século XX, a seguir trechos do jornal. “Poté é uma recente povoação de aproximadamente 120 casas, algumas bem confortáveis e solidamente edificadas". Poté ainda não tem as honras de distrito, mas brevemente se achará com elas. Essa pelo menos é a esperança dos habitantes”.
“Eclesiasticamente, Poté não é freguesia, sim Capela filial da Matriz do Senhor Bom Jesus de Sete Posses (Concórdia). Mas tem a felicidade de ser a residência do atual vigário, que é o “Franciscano Reverendo Frei Gaspar Modica”. “Vive-se em Poté da lavoura, que é bem desenvolvida. Merece elogios o fazendeiro Senhor Vicente Gonçalves pela sua pequena Fábrica de Charutos, que são tidos em muita conta pelos apreciadores, pena que o Senhor Vicente não anime a dar maiores proporções a fábrica, assim aumentando a produção e logo exportando o seu produto”.
Década de 10
O distrito foi criado em 30 de agosto de 1911, de acordo com a Lei Estadual n.º 556, sendo instalada no dia 1.º de junho de 1912. Pertenciam ao novo distrito as povoações de São Miguel, Coração de Jesus, Bananal, São João do Mucuri do Norte e Todos os Santos.
Em 26 de agosto de 1912, por ato do Arcebispo de Diamantina, a capela de Nosso Senhor Bom Jesus de Poté, pertencente à paróquia de Nosso Senhor Bom Jesus de Sete Posses, foi elevada à condição de paróquia. A freguesia de Nosso Senhor Bom Jesus de Poté foi instalada em 13 de outubro de 1912, sendo seu primeiro Vigário o Frei Gaspar de Módica. Era formada pela Matriz de Nosso Senhor Bom Jesus mais quatro capelas localizadas em povoados próximos, que seguiam a orientação espiritual da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos de Itambacuri.
A paróquia registrou na época cerca de 379 batizados e 89 casamentos. Dom Joaquim Silvério de Souza decretou a criação da Paróquia Senhor Bom Jesus de Poté aos 26 de agosto de 1912;
Décadas 20 e 30
Nos anos 20, Poté progredia consideravelmente, apesar da crise do preço do café, um dos principais produtos de sua economia. Vieram famílias de outras localidades na certeza de encontrar melhores oportunidades de trabalho. Além do cultivo do café, o cultivo da mandioca, milho, feijão, trigo e cana-de-açúcar se sobressaiam, graças a excelente qualidade de suas terras, também propícias à pastagem.
Poté era um dos distritos mais povoados de Teófilo Otoni, concorrendo com a melhor cota de recursos para o Tesouro da Municipalidade, daí a reivindicação da instalação dos serviços de iluminação pública e abastecimento de água potável, consideradas fundamentais para um arraial em pleno desenvolvimento, cuja a população encontra-se em progressivo aumento.
O jornal “O Poté” de 23 de novembro de 1924 viria noticiar a instalação da iluminação a querosene ainda para aquele ano, já estando prontos os lampiões que seriam instalados nos postes.
Sua subordinação ao município de Teófilo Otoni se entendeu até o ano de 1938, nessa época Poté foi emancipado segundo o Decreto – Lei Estadual n.º 148, datado de 17 de dezembro do ano corrente. Em 1939 já emancipado, o recém criado município de Poté passou a ter delimitadas as áreas urbanas e suburbanas da cidade e vilas, de acordo com Decreto – Lei n.º 9, datado de 30 de dezembro do ano corrente.
Década de 40
Os dados seguintes são do Serviço Nacional de Recenseamento para o ano de 1940, revelam a distribuição da população por seu território, onde a sede municipal representava 5,21% da população total do município, estimada em 24.250 habitantes. Vamos aos dados:
Divisão Distrital | Urbana / Suburbana | Rural | Total |
---|---|---|---|
Poté | 1.263 | 8.651 | 9.914 |
Ladainha | 1.212 | 10.732 | 11.944 |
Valão | 471 | 1.971 | 2.442 |
Poté, no decorrer da década de 40, ainda não era beneficiada pelos serviços de iluminação pública (ou/e domiciliar) e o abastecimento de água. Apenas a sede possuía iluminação pública à base de gás. Suas principais vias de acesso eram a Avenida Dr. Getúlio Vargas e as Ruas Governador Valadares, Marechal Floriano, Benjamin Constant e 15 de Novembro. Das edificações existentes, sobressai a Prefeitura, a Igreja Matriz e a residência do Dr. Arthur Rausch, primeiro chefe do executivo municipal. No campo educacional, existiam 13 escolas dedicadas ao ensino primário fundamental.
Sua economia, centrada predominante na pecuária, absorvia parte expressiva de seus habitantes. Destacavam-se como principais produtos agrícolas o café, milho, feijão, a cana-de-açúcar e o arroz. Na pecuária em franco desenvolvimento, prevalecia a criação de gado bovino.
Em 7 de abril de 1943, segundo a lei n.º 150, a Prefeitura Municipal foi autorizada a promover a instalação de uma usina hidroelétrica, com a capacidade inicial de 115,5 HP, no rio Mucuri do Sul, aproveitando os recursos da cachoeira dos Colen. Em 1948, com a constituição do município de Ladainha, Poté passou a ter apenas dois distritos: Sede e Valão.
Década de 50
Em 1950 (mil novecentos e cinquenta), em consequência da emancipação do distrito de Ladainha, houve um decréscimo considerável de sua população (10.953 habitantes). Os seus moradores, porém, continuavam concentrados nas áreas rurais (8.843 habitantes). No que tange a economia, prevaleceram as características registradas anteriormente, quer sejam, a dedicação às atividades agropecuárias.
O setor industrial registrava a presença de 54 estabelecimentos, prevalecendo a indústria de transformação e beneficiamento de produtos agrícolas, com 48 empresas, sobre a atividade extrativa mineral que registrava a existência de apenas 6.
O índice geral de alfabetização do município era de 20,75%, quando o Estado assinalava uma média de 38,24%. Porém, os dados da área urbana apontavam uma taxa acima do índice geral de Minas, isto é, de 48,82%. Ainda nos anos 50, o executivo municipal registraria iniciativas no sentido de resolver questões infra-estruturais que permeiam o desenvolvimento de uma localidade.
A lei n.º 138 de 1.º de fevereiro de 1952, autorizava a abertura de crédito para execução dos serviços de abastecimento de Água e de Energia Elétrica daquela cidade.
Década de 60
A Estrada de ferro Bahia e Minas, que serviu o município de Poté até a década de 60, época em que foi desativada, desempenhou um papel importante na região enquanto linha de penetração que partia do norte do Estado e se estendia até o sul da Bahia, permitindo um estreitamento das relações das populações bem como um intercâmbio maior de produtos. Cortava o município de leste a oeste, mantendo estações em Valão, Sucanga, Caporanga, Ladainha e Brejaúba.
Década de 70 a 80
A instalação definitiva da energia elétrica na cidade foi motivo de comemorações, sendo aberto inclusive, crédito especial, que cobriria as despesas das festividades de inauguração.
Formação Administrativa
1911
O distrito foi criado em 30 de agosto de 1911, de acordo com a Lei Estadual nº 556, sendo instalada no dia 1º de junho de 1912. Pertenciam ao novo distrito as povoações de São Miguel, Coração de Jesus, Bananal, São João do Mucuri do Norte e Todos os Santos.
1912
Em 26 de agosto de 1912, por ato do Arcebispo de Diamantina, a capela de Nosso Senhor Bom Jesus de Poté, pertencente a paróquia de Nosso Senhor Bom Jesus de Sete Posses, foi elevada à condição de paróquia.
1912
A freguesia de Nosso Senhor Bom Jesus de Poté foi instalada em 13 de outubro de 1912. Dom Joaquim Silvério de Souza decretou a criação da Paróquia Senhor Bom Jesus de Poté aos 26 de agosto de 1912.
1939
Poté foi emancipado de Teófilo Otoni segundo o Decreto - Lei Estadual nº 148, datado de 17 de dezembro de 1938, emancipando em 1939.
1953
O distrito de Valão é criado pela Lei Estadual Nº 1.039 de 12/12/1953 (Decreto-lei Estadual nº 1.058 de 31/12/1943).
1976
O distrito de Sucanga é criado pela Lei Estadual Nº 6.769 de 13/5/1976.
Bandeira e Brasão
Geografia
População [2022]: 13666 (IBGE)
Densidade Demográfica [2021]: 21.27 hab./km² (IBGE)
Área Total: 642.63 km² (FJP)
Área Urbanizada [2019]: 3.18 km² (IBGE)
Divisas: Ladainha, Teófilo Otoni, Itambacuri, Malacacheta e Franciscópolis
População
Distrito | Criação | População | % População |
---|---|---|---|
Poté | 9924 hab. | 72.62% | |
Sucanga | 1976 | 1913 hab. | 14.00% |
Valão | 1943 | 1829 hab. | 13.38% |
- | - | 13666 hab. | - |
Território
Distrito | Área | Densidade | % Área |
---|---|---|---|
Poté | 327.68 km² | 30.29 hab/km² | 50.99% |
Sucanga | 151.92 km² | 12.59 hab/km² | 23.64% |
Valão | 163.04 km² | 11.22 hab/km² | 25.37% |
- | 642.63 km² | 21.27 hab/km² | - |
Aspectos Naturais
Clima:
Temperatura:
Índice Médio Pluviométrico Anual:
Hidrografia:
Bioma: Mata Atlântica
Vegetação:
Fauna:
Relevo:
Altitude Máxima:
Altitude Mínima:
Economia
Agropecuária:
Extrativismo:
Indústria:
Comércio e Serviços:
Impostômetro | Arrecadação de Impostos 2019 a 2022:
2019: | 2020: | 2021: | 2022: |
---|---|---|---|
Mais Dados:
PIB per capita | 9.787,71 R$ | [2020] |
Receitas de Fontes Externas | 91,9 % | [2015] |
IDHM | 0,624 | [2010] |
Educação
Escolarização de 6 a 14 anos | 98,2 % | [2010] |
IDEB – Anos iniciais do E.F | 4,8 | [2021] |
IDEB – Anos finais do E.F | 4,6 | [2021] |
Matrículas no E.F | 1.845 matrículas | [2021] |
Matrículas no E. Médio | 664 matrículas | [2021] |
Docentes no E.F | 118 docentes | [2021] |
Docentes no E. Médio | 52 docentes | [2021] |
Escolas: E.F | 12 escolas | [2021] |
Escolas: E. Médio | 3 escolas | [2021] |
Cultura
Datas comemorativas
01 de Janeiro - Dia da Emancipação Política do Município
Turismo
Pontos Turísticos
1. Cruz do Senhor Bom Jesus
A Cruz do Senhor Bom Jesus está localizada no alto do Morro do Cemitério e homenageia o padroeiro do município. A cruz pode ser vista de vários pontos da cidade. Já o do Morro do Cemitério funciona também como um mirante natural do município, de onde é possível avistar parte da cidade de Poté.
2. Usina Park
A Usina Park está localizada a 5km do centro da cidade, na estrada que liga o município de Poté à Malacacheta. O local funcionou como a primeira usina geradora de energia para Poté. Hoje é uma das áreas de lazer mais bem estruturadas da região, atraindo moradores e visitantes locais todos os finais de semana e feriados. O local conta com uma bela paisagem, piscina, área para banho, pesca, pedalinhos, serviço de bar e restaurante, jogos de salão, passeio de barco, churrasqueiras e espaço para eventos.
Turismo Histórico-Cultural: Cruz do Senhor Bom Jesus, Praça Frei Gaspar, Cachaçaria Moicana, Centro Historico Dailton Pereira da Silva, Mercado Municipal, Estação Ferroviária de Sucanga, Casinhas da Estação, Estátua do Índio.
Ecoturismo: EcoVive e Usina Park.
Lazer:Clube Campestre Abelha Negra, Estadio Municipal Aecio Cunha Neves, Quadra Poliesportiva Silvânio Sampaio,
Bairros, Distritos e Comunidades Rurais
Distritos de Poté
Atualmente são apenas 3 distritos, Poté (distrito-sede), Sucanga e Valão.
Poté (distrito-sede)
O distrito de Poté foi criado pela Lei nº 556, de 30 de agosto de 1911, na época subordinado ao município de Teófilo Otoni. O Decreto – Lei Estadual n.º 148, de 17/12/1938, tornou o município emancipado, sendo Poté o distrito-sede
Atualmente conta com 327,68km², dos 642,63km² do município, ou seja, 50,99% do território, sendo parte composta pelos bairros Bairro Eldorado, Centro Floresta, Jardim Alvorada, Maristela, Nossa Senhora das Graças, Nova Floresta, São Vicente de Paula, Sofia Colen, Vila Ramos, Vila Paula e São Geraldo
Sucanga
O distrito de Sucanga foi criado pela Lei Estadual Nº 6.769 de 13/5/1976, e tem uma área de 151,92 km², ou seja, 23,64% do município.
Mapa de Sucanga
Valão
O distrito de Valão foi criado pela Lei Estadual Nº 1.039 de 12/12/1953 (Decreto-lei Estadual nº 1.058 de 31/12/1943), e tem uma área de 163,04 km², ou seja, 25,37% do município.
Mapa de Valão
Comunidades rurais
Algumas delas são:
- São Miguel
- Sagrado Coração
- Valãozinho
- Córrego Paranã
- Córrego Recreio
- Quarta-feira
- Ribeirão Santa Cruz
- Ribeirão Água Limpa
Mapa da Cidade de Poté
Tempo na Cidade de Poté
Distâncias
Distância Entre Poté e Belo Horizonte:
Distância Entre Poté e Teófilo Otoni:
Distância Entre Poté e Almenara:
Distância Entre Poté e Araçuaí:
Distância Entre Poté e Capelinha:
Distância Entre Poté e Diamantina:
Distância Entre Poté e Pedra Azul:
Fonte: IBGE
Fonte: Fundação João Pinheiro
Fonte: Site da Prefeitura de Poté
Fonte: Iepha
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%A9